GESNERIACEAE

Sinningia aghensis Chautems

EN

EOO:

6.846,578 Km2

AOO:

52,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Espírito Santo (Araujo; Chautems, 2010), mais especificamente na costa sudeste, em apenas três localidades distantes aproximadamente 120 Km (Chautems, 1991). Há uma ocorrência baseada em fotos identificadas A. Chautems de Nova Belem, MG, no entanto falta registro em herbário (Chautems, com. pess.).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Maria Marta V. de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Critério: B1ab(iii)
Categoria: EN
Justificativa:

<i>Sinningia aghensis</i> ocorre em afloramentos rochosos no sudeste do Estado do Espírito Santo. Apresenta EOO de 5.877,90 km² e está sujeita a três situações de ameaça. A região, originalmente de Mata Atlântica, vêm sofrendo severa degradação devido à implementação de pastagens e ao plantio de café e<i> Eucaliptus</i>, que resultam no declínio contínuo da área e qualidade do hábitat de ocorrência da espécie.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrição em Chautems (1991). O epíteto específico refere-se ao local original de coleta, Morro do Aghá, que possui formato de H (Chautems, 1991).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Encontrada em afloramentos rochosos ao sol pleno (Esgario et al., 2009).
Habitats: 6 Rocky Areas [e.g. inland cliffs, mountain peaks]
Detalhes: É uma espécie herbácea, tuberosa, perene e rupestre endêmica de Espírito Santo (Cano et al., 2007). Essa espécie possui órgão de reserva de nutrientes, os quais são alocados no período de floração para as flores e permitem a manutenção de folhas durante a estação seca (Cuzzuol; Clippel, 2009). Floresce de outubro a dezembro (Perret et al., 2007), ou de setembro a dezembro (Chautems, 1991), sendo polinizada por abelhas (Perret et al., 2001). Seus frutos são secos e deiscentes contendo grandequantidade de sementes de 1 mm de comprimento (Cuzzuol; Clippel, 2009).Ocorre na Mata Atlântica (Araujo; Chautems, 2010) em afloramentos rochosos ao sol pleno (Esgario et al., 2009).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Agriculture local
A área no entorno do Alto Misterioso (ES) é ocupada por pastagens e monoculturas de café (Coffea sp) e eucalipto (Eucalyptus sp), embora exista um remanescente de mata conservada que circunda os afloramentos em estudo (Esgario et al., 2009).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
5.7 Ex situ conservation actions on going
Há esforços para o cultivo in vitro da espécie (Cano et al., 2007). Há registro de cultivo da espécie por R.A. Kautsky e M. Peixoto (Chautems, 1991). Chautems (com. pess.) confirmou que a espécie se encontra em cultivo limitado (http://www.burwur.net/sinns/2arten.htm; acesso em 12/7/2012).
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Em perigo" (EN) segundo a Lista vermelha da flora do Espírito Santo(Simonelli; Fraga, 2007).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
Ornamental
Há esforços para o cultivo in vitro da espécie (Cano et al., 2007).